Os resíduos gerados por indústrias, empresas, organizações e área da saúde devem ter sua destinação final correta. Para isso, a classificação dos resíduos é definida pela sua periculosidade, em função das suas propriedades físicas, químicas e seu potencial patogênico.

A Norma NBR 10.004 enquadra os resíduos sólidos de acordo com o risco que eles oferecem a saúde pública e ao meio ambiente.  Basicamente, classifica em duas categorias os resíduos: Classe I – Perigosos e Classe II – não perigosos.

O que são resíduos Classe I?

São os resíduos que apresentam componentes considerados perigosos para a saúde humana ou para o meio ambiente de uma forma geral.  Esses resíduos devem ter uma atenção redobrada devido as suas particularidades.

Para ser considerado resíduos Classe I, é necessário apresentar pelo menos uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenidade. Oléo lubrificante usado, resíduos hospitalares, remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes, são exemplos de resíduos Classe I.

O que são resíduos Classe II?

Apesar do nome inofensivo, também necessitam de um manejo seguro para não causar impactos sócio-ambientais, prejuízos financeiros e institucionais. São divididos em dois tipos: Classe II A/ Não Inertes e Classe II B/ inertes.

Classe II A/ Não Inertes

Nessa classificação encontramos resíduos com baixa periculosidade, mas se em contato com outros componentes podem apresentar reações químicas. São aqueles que possuem características como biodegrabilidade, combustibilidade ou solubidade em água.

Classe II B / Inertes:

Resíduos que podem ser reciclados, reutilizados ou dispostos em destinos ambientalmente licenciados.

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